InícioNotíciasEconomiaPressão tarifária dos EUA impõe incerteza à economia global

Pressão tarifária dos EUA impõe incerteza à economia global

O principal índice das bolsas europeias fechou o dia com uma queda de 1,51%.
No Japão, as empresas que compõem o índice Topix caíram, em média, 3,6% só nesta segunda-feira.

No Brasil, o Ibovespa fechou em queda de pouco mais de 1%. O dólar também caiu, e agora é vendido a R$ 5,70.

O índice que reúne as maiores empresas listadas em Wall Street fechou o dia em leve alta, mas, no trimestre que se encerra hoje, registrou o pior resultado desde 2022.

O recuo dos mercados responde à perspectiva das “tarifas retaliatórias” prometidas pelo presidente americano, Donald Trump, que vai detalhar o conjunto de barreiras nesta quarta-feira (2).

A expectativa é de que as tarifas funcionem como um espelho das barreiras cobradas pelos parceiros comerciais dos Estados Unidos. E, também, que penalizem políticas industriais específicas, como créditos subsidiados ou a cobrança de imposto sobre valor agregado.

A Casa Branca afirma que as barreiras são necessárias para reindustrializar a economia americana e também para atacar o que considera “injustiças” do comércio global.
Donald Trump classificou a data do anúncio como “o Dia da Libertação Americana”.

As novas tarifas se somam àquelas que Trump já implementou contra os principais parceiros comerciais dos Estados Unidos — a China, o Canadá e o México.

Também neste mês, o governo americano anunciou barreiras comerciais universais contra a importação de automóveis.

As mudanças fizeram a taxa média de importação dos Estados Unidos saltar de 2% no início do ano para 8%.

O cálculo não leva em conta o conjunto de tarifas retaliatórias previsto para quarta-feira.

O Goldman Sachs divulgou um estudo nesse domingo avaliando que as tarifas praticamente dobraram o risco de uma recessão nos Estados Unidos, que agora é de 35%.

Já Larry Fink, CEO do maior fundo de investimentos do mundo, o BlackRock, também adotou um tom pessimista nesta segunda-feira, ao divulgar a carta anual aos investidores.

Ele afirmou que as pessoas estão cada vez mais ansiosas sobre o futuro da economia e que “o protecionismo voltou com força para o cenário global”.

Fink argumenta que a premissa dessa tendência é a percepção de que o capitalismo não funcionou. Apesar das críticas, o gestor não citou nominalmente o presidente americano, Donald Trump.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

ULTIMAS NOTÍCIAS

Governo oferece desconto de até 50% para MEIs quitarem dívidas com a União

 Microempreendedores individuais (MEIs) com dívidas inscritas na Dívida Ativa da União têm agora uma oportunidade especial para regularizar sua situação fiscal com o governo....

PF investiga desvio de R$ 880 milhões em contratos com empresas terceirizadas em Pernambuco

 A Polícia Federal (PF), em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU), deflagrou na manhã desta quinta-feira (5) a Operação Firenze para apurar graves...

Herpetofauna em pauta: inscrições seguem abertas para a 2ª edição do First Friday 2025 do Cemafauna

A biodiversidade da Caatinga volta a ocupar o centro das atenções nesta semana. Nesta sexta-feira (6), o Museu de Fauna da Caatinga, vinculado ao...
spot_imgspot_imgspot_imgspot_img