Os dois países anunciaram um acordo de deportação de imigrantes considerados ilegais, informa a Reuters.
O presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou impor tarifas e sanções à Colômbia para puni-la por se recusar a aceitar voos militares transportando deportados como parte de sua ampla repressão à imigração.
O chanceler da Colômbia, Luis Gilberto Murillo, anunciou que a crise diplomática com os Estados Unidos foi superada, após intensas negociações e o intercâmbio de notas diplomáticas.
Em pronunciamento no Palácio de San Carlos, Murillo enfatizou o compromisso de receber cidadãos deportados com dignidade e informou que o avião presidencial foi disponibilizado para facilitar retornos. Paralelamente, a Casa Branca confirmou o acordo, mas alertou que sua formalização dependerá do cumprimento colombiano.
A crise deu lugar a um novo diálogo, com Murillo e o embaixador García-Peña programados para reuniões em Washington, visando fortalecer a parceria bilateral e proteger os direitos dos colombianos em situação vulnerável.