O governo mexicano atendeu o pedido da administração Trump para que uma aeronave militar americana pousasse no México transportando migrantes deportados. Apesar disso, voos semelhantes para a Guatemala ocorreram sem incidentes. O México reafirmou seu compromisso de receber cidadãos mexicanos deportados, mas rejeitou ações unilaterais, especialmente no contexto do programa “Permanecer no México”, que exige que solicitantes de asilo aguardem em solo mexicano.
A presidente Claudia Sheinbaum destacou a oposição do México às deportações em massa e medidas impostas sem consentimento, criticando ações unilaterais como a declaração de emergência na fronteira, o envio de tropas americanas, e a imposição de tarifas sobre produtos mexicanos. Apesar da disposição em cooperar em alguns aspectos, Sheinbaum enfatizou que o México não aceitará ser tratado como um território subordinado.
O uso de aeronaves militares para deportações, defendido pelo Pentágono como resposta à emergência na fronteira, também gerou críticas de organizações de direitos humanos, que retiraram inadequado o emprego de recursos militares para tais operações.