O agente da Polícia Federal Wladimir Matos Soares, preso nesta terça-feira (19) por suspeita de integrar um plano para assassinar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, afirmou em depoimento ter sido “cooptado” para a trama pelo também agente Alexandre Ramalho Dias Ferreira. A investigação apura a relação de Ramalho com o esquema da “Abin Paralela”.
De acordo com o relatório da PF, Soares teria repassado informações sobre a segurança de Lula, ainda presidente eleito, a pessoas ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro. O documento aponta que ele utilizou suas funções no período de transição para colaborar diretamente com o suposto plano golpista.
Ramalho, apontado como o responsável por aliciar Soares, foi cedido pela PF à Abin durante a gestão de Alexandre Ramagem e atuava no gabinete do então diretor-geral. As investigações sugerem que ele integrava um núcleo subordinado, acusado de monitorar alvos e produzir relatórios de espionagem.
Fonte: CNN Brasil
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