O Brasil ficou na 107ª posição no Índice de Percepção da Corrupção (IPC) de 2024, divulgado pela Transparência Internacional, empatado com países como Argélia e Turquia. É o pior desempenho do país desde 2012.
O relatório aponta fatores como o silêncio do presidente Lula sobre a pauta anticorrupção e a permanência do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, no cargo, mesmo após ser indiciado por corrupção. Além disso, menciona a anulação de multas bilionárias da Lava Jato e a retomada da influência de empresários envolvidos em escândalos.
No G-20, o Brasil superou apenas México e Rússia. O documento também critica a falta de transparência na distribuição de emendas parlamentares e cita investigações sobre compra de sentenças judiciais.
O ministro da CGU, Vinícius Marques de Carvalho, contestou os resultados, chamando a metodologia da pesquisa de “conversa de boteco” e alegando que a percepção da corrupção não tem base factual concreta.