O governo brasileiro não se surpreendeu com a decisão de Donald Trump de tarifas de importação de 25% sobre o aço e o alumínio importados pelos EUA, medida já esperada em Brasília. Apesar de preocupante para as siderúrgicas brasileiras, a tributação não foi vista como totalmente negativa, pois atinge todos os fornecedores, sem foco específico no Brasil.
Assessores de Lula defendem cautela e negociação, já que ainda não há diálogo fluido entre o governo brasileiro e a administração Trump. Além do aço e do alumínio, há pressão sobre as possíveis pressões americanas no setor do etanol, cuja tarifa de importação no Brasil subiu para 18% em 2023, afetando produtores do “Corn Belt”, base eleitoral republicana.