O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) reuniu-se com presidentes de Náutico, Sport, Santa Cruz, Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Secretaria de Defesa Social e Polícia Militar para discutir soluções contra a violência de torcidas organizadas. O MPPE destacou que, apesar da extinção judicial das antigas torcidas, elas continuam ativas com novos nomes e CNPJ, mantendo práticas violentas.
Propostas e compromissos:
- Clubes: Prometeram adotar reconhecimento facial e ingressos pessoais/intransferíveis para controlar acesso aos estádios, seguindo determinações da PM.
- FPF: Sugeriu torcida única em jogos entre os três grandes times e bloqueio dos espaços ocupados por organizadas.
- Autoridades: O secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, reforçou a prioridade de proteger a população, enquanto o coronel Ivanildo Torres (PM) exigiu corte de apoio financeiro e estrutural aos grupos, além de responsabilização criminal por atos violentos.
Pontos-chave do MPPE:
- Antônio Aroxelas (Nudtor/CAO Criminal): Alertou que as “novas” torcidas são as mesmas pessoas com os mesmos comportamentos, e clubes devem evitar legitimá-las.
- Roberto Brayner (Gaeco): Enfatizou a necessidade de vontade coletiva para resolver o problema, protegendo cidadãos que temem sair de casa em dias de jogos.
O debate reforçou a urgência de ações integradas para coibir a violência, com foco em responsabilização e prevenção.