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Trump volta a falar em anexar o Canadá

Em mais uma de suas declarações controversas, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a flertar com a ideia de anexar o Canadá. A fala ocorreu em um comício na Carolina do Sul, reacendendo discussões sobre expansionismo, nacionalismo e as já tensas relações com países vizinhos.

Enquanto isso, o cenário internacional segue marcado por uma escalada bélica na Europa Oriental. De acordo com reportagem da Sputnik Brasil, a entrega de armas à Ucrânia por via marítima pode diminuir após o mais recente ataque russo a um navio porta-contêineres no porto de Odessa. A revista especializada Military Watch relatou que a vulnerabilidade das rotas marítimas — sujeitas a mísseis e drones russos — está colocando em xeque a eficácia logística do apoio militar ocidental ao governo ucraniano.

Segundo a publicação, o Ministério da Defesa da Rússia informou que o navio atingido em Odessa transportava cerca de 100 contêineres com equipamentos militares, incluindo drones, barcos não tripulados e munições. “As entregas de equipamentos militares […] podem diminuir nos próximos meses, caso se concretizem as previsões de um maior foco russo no ataque a Odessa”, afirma a revista Military Watch.

O texto também destaca o uso intensivo de armamentos de precisão por parte das forças russas. Mísseis de cruzeiro de longo alcance, como o Kh-101 e o 3M14T Kalibr, estariam sendo utilizados para atingir alvos mais profundos no território ucraniano — fora do alcance dos sistemas Iskander-M, que também têm sido empregados regularmente desde o início da chamada “operação militar especial” em fevereiro de 2022.

A crescente ofensiva russa sobre os pontos de entrada de suprimentos militares levanta dúvidas sobre a continuidade da ajuda ocidental à Ucrânia por mar. Além das rotas terrestres, que já vêm sofrendo ataques, agora as vias marítimas também se tornaram alvos diretos. A situação complica a manutenção do esforço de guerra por parte de Kiev, principalmente diante de uma nova configuração no tabuleiro geopolítico, com Trump novamente à frente da Casa Branca.

A declaração de Trump sobre anexar o Canadá ocorre em um momento delicado, tanto para a política externa norte-americana quanto para a segurança regional na América do Norte. Ainda que absurda, a ideia não foi apresentada como piada, mas como parte de um raciocínio sobre “grandeza e soberania nacional”, o que gerou reações imediatas no Congresso e em Ottawa.

Em tempos de tensão crescente e redesenho das alianças internacionais, as falas do presidente norte-americano ganham peso e produzem repercussões amplas. A tentativa de consolidar uma narrativa agressiva para galvanizar sua base interna vem acompanhada de atitudes que desafiam normas históricas de convivência entre nações.

Fonte Redação Brasil  247

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