O ministro israelita da Energia, Eli Cohen, anunciou, numa mensagem em vídeo divulgada na rede social X (antigo Twitter), ter ordenado hoje o corte imediato do fornecimento de eletricidade à Faixa de Gaza por parte da Corporação Elétrica de Israel.
O governante referiu que Israel utilizará “todos os meios à sua disposição para garantir o regresso de todos os reféns israelitas” e que “o Hamas não permanecerá em Gaza depois da guerra”.
O grupo islamita palestiniano Hamas qualificou como “chantagem inaceitável” a ordem de Israel para o corte imediato do fornecimento de eletricidade à Faixa de Gaza, com vista à libertação de mais reféns.
Centenas de israelenses protestaram em Tel Aviv exigindo que Netanyahu mantivesse o acordo para libertar mais de 60 reféns em Gaza. Israel enviará uma delegação a Doha para discutir o cessar-fogo, enquanto o Hamas reafirma seu compromisso com a segunda fase do acordo, que prevê um cessar-fogo permanente. Israel, porém, condiciona a próxima etapa à desmilitarização de Gaza e à retirada do Hamas. Na primeira fase, 33 árbitros foram libertados em troca de quase 1.800 prisioneiros palestinos. A crise humanitária em Gaza continua grave após os intensos confrontos.